Quando seus medicamentos para a doença de Parkinson começam a perder a eficácia, você não precisa perder a esperança. Esse é o momento certo para conversar com o seu neurologista sobre Estimulação Cerebral Profunda (DBS)1,2.
Você pode considerar a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) nas
fases mais avançadas da sua jornada
com a doença de Parkinson, quando apenas o uso de medicamentos
já não é mais eficaz no controle dos
sintomas. A terapia é segura, comprovada e já ajudou mais de
100.000 pacientes com a doença de
Parkinson a recuperar o controle e a qualidade de vida3-5.
A Estimulação Cerebral Profunda (DBS) utiliza um pequeno dispositivo, cirurgicamente implantado, chamado “estimulador”, que envia sinais elétricos através de eletrodos colocados em uma região específica do cérebro.
Essa estimulação pode melhorar a sua função motora, reduzindo sintomas como tremores, lentidão e rigidez1. A terapia com DBS pode transformar a vida de muitas pessoas que convivem com o Parkinson.
Quando pessoas que convivem com a doença de Parkinson sofrem com distúrbios motores, é porque os baixos níveis de dopamina no cérebro provocam uma sinalização anormal. O DBS pode ajudar a regular esses sinais, direcionando a estimulação elétrica e controlando os sintomas motores do Parkinson1.
Existe uma “janela” ideal para a cirurgia de DBS. Em geral, é melhor considerar o procedimento quando você ainda está respondendo à levodopa, mas não consegue mais controlar seus sintomas motores apenas com medicamentos10.
Esse momento pode variar de paciente para paciente, pois o curso e a progressão da doença de Parkinson são individuais. Fale com seu médico nas fases iniciais do tratamento e manifeste o desejo de explorar alternativas, como a Estimulação Cerebral Profunda, à medida em que você for avançando na sua jornada.
Primeiros sintomas aparecem
Paciente recebe o diagnóstico de Parkinson
Medicamentos controlam bem os sintomas
Medicamentos são alterados ou aumentados
Converse com um neurologista especialista em distúrbios do movimento sobre DBSFlutuações entre os períodos “On” e “Off” se tornam mais frequentes
A “janela”
para DBS
se fecha
Nas fases iniciais do Parkinson, enquanto seus sintomas ainda respondem aos medicamentos, explore todos os tratamentos e terapias disponíveis para a doença. Encontre um médico especialista em distúrbios do movimento para te ajudar nessa caminhada. O procedimento faz parte do rol de procedimentos obrigatórios da ANS e deve ser coberto pelo seu plano de saúde, caso você possua um.
Consulte seu neurologista e faça uma série de exames para verificar se você pode realizar a cirurgia de DBS quando chegar o momento. Os exames podem envolver testes de períodos “on” e “off”, avaliação neuropsicológica, avaliação geral da saúde, imagens do cérebro e exames laboratoriais de rotina.
A cirurgia de DBS geralmente é realizada com o paciente acordado, durante a inserção dos eletrodos no cérebro, para que seja possível realizar uma série de testes intraoperatórios. Sua equipe médica decidirá a melhor opção para o seu caso. O implante do estimulador é realizado no mesmo dia, sob anestesia geral. O dispositivo é conectado aos eletrodos através de uma extensão e envia sinais para uma região específica do cérebro, melhorando a função motora e reduzindo os sintomas como tremores, lentidão e rigidez.
Após a cirurgia e a recuperação, seu sistema de DBS será ativado e personalizado. Nos meses seguintes ao implante, você trabalhará junto com a sua equipe médica para fazer ajustes e garantir o melhor controle possível dos sintomas do Parkinson.
Lembre-se: a doença de Parkinson varia de pessoa para pessoa.
Não há limite de idade para o DBS. No entanto, seu estado geral de saúde influenciará se você é um candidato13
O DBS é mais eficaz quando você ainda está respondendo positivamente aos medicamentos (levodopa), porém não consegue mais controlar os sintomas motores apenas com a medicação13
Sinais e evidências de demência podem influenciar na recomendação de DBS por um especialista13.
1. Boston Scientific Patient Information Brochure. A brighter future is taking shape: treating Parkinson's disease with deep brain stimulation. Copyright 2021;
2. Schuepbach WMM, Rau JK, Knudsen K, et al. Neurostimulation for Parkinson's disease with early motor complications. N Engl J Med. 2013;368:610-622. doi:10.1056/NEJMoa1205158;
3. American Parkinson Disease Association. What is Parkinson's disease? https://www.apdaparkinson.org/what-is-parkinsons. Acessado em 20/11/2023.
Parkinson's Foundation. Statistics. https://www.parkinson.org/Understanding-Parkinsons/Statistics. Acessado em 20/11/2023.
5- Sugiyama K, Nozaki T, Asakawa T, Koizumi S, Saitoh O, Namba H. The present indication and future of deep brain stimulation. Neurol Med Chir (Tokyo). 2015;55(5):416-21. doi: 10.2176/nmc.ra.2014-0394. Epub 2015 Apr 28. PMID: 25925757; PMCID: PMC4628169.
6- Timmermann L, Jain R, Chen L, et al. Multiple-source current steering in subthalamic nucleus deep brain stimulation for Parkinson’s disease (the VANTAGE study): a non-randomised, prospective, multicentre, open-label study. Lancet Neurol. 2015;14:693-701. doi: 10.1016/S1474-4422(15)00087-3
7- Vitek JL, Jain R, Chen L, et al. Subthalamic nucleus deep brain stimulation with a multiple independent constant current-controlled device in Parkinson’s disease (INTREPID): a multicenter, double-blind, randomised, sham-controlled study. Lancet Neurology. 2020;19(6):491‐501. doi:10.1016/S1474-4422(20)30108-3
8- Rubens Gisbert Cury, Valerie Fraix, Anna Castrioto, Maricely Ambar Pérez Fernández, Paul Krack, Stephan Chabardes, Eric Seigneuret, Eduardo Joaquim Lopes Alho, Alim-Louis Benabid, Elena Moro. Neurology Sep 2017, 89 (13) 1416-1423; DOI: 10.1212/WNL.0000000000004295.
9- Krack P, Batir A, Van Blercom, N. Five-year follow-up of bilateral stimulation of the subthalmic nucleus in advanced Parkinson’s disease. N Eng J Med. 2003:349(20):1925-1934. doi:10.1056/NEJMoa035275.
10- Schuepbach WMM, Rau JK, Knudsen K, et al. Neurostimulation for Parkinson’s disease with early motor complications. N Engl J Med. 2013;368:610-622. doi:10.1056/NEJMoa1205158
11- Knoop et al. Bridging the gap in patient education for DBS surgery for Parkinson’s disease. Parkinson’s Disease. 2017. 2017: 1-6.
12- Okun, Michael, and Pamela Zeilman. Parkinson’s Disease Deep Brain Stimulation a Practical Guide for Patients and Families
13- Dallapiazza RF, De Vloo P, Fomenko A, et al. Considerations for Patient and Target Selection in Deep Brain Stimulation Surgery for Parkinson’s Disease. In: Stoker TB, Greenland JC, editors. Parkinson’s Disease: Pathogenesis and Clinical Aspects [Internet]. Brisbane (AU): Codon Publications; 2018 Dec 21. Chapter 8. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK536714/ doi: 10.15586/codonpublications.parkinsonsdisease.2018.ch8
Atenção: a lei restringe a venda desses dispositivos por meio de ou por indicação de um médico. Indicações, contraindicações, avisos e instruções podem ser encontrados nos rótulos de cada dispositivo ou www.IFU-BSCI.com. Essas informações são apenas para propósitos educacionais. Esses produtos estão para demonstração com propósitos de informação e podem não ser aprovados ou estar para venda em certas localidades. Esse material não pode ser direcionado a uso na França. 2023 Copyright © Boston Scientific Corporation ou seus afiliados. Todos direitos reservados. Este material é apenas para fins informativos e não se destina a diagnóstico médico. Essa informação não constitui aconselhamento médico ou jurídico, e a Boston Scientific não faz nenhuma representação em relação aos benefícios médicos incluídos neste informativo. A Boston Scientific recomenda fortemente que você consulte seu médico sobre todos os assuntos relacionados à sua saúde ou para esclarecer qualquer dúvida. Os resultados dos estudos de caso não são necessariamente preditivos de resultados em outros casos. Os resultados em outros casos podem variar.
Revisado em 20.11.2023 - NM-1735510-AA